A proteção contra descargas atmosféricas é um tema que precisa ser tratado com seriedade. Em um país como o Brasil, que lidera o ranking mundial em incidência de raios, negligenciar a instalação de um sistema de proteção (SPDA) pode trazer consequências catastróficas para a vida das pessoas, para o patrimônio e para o meio ambiente.
A norma NBR 5419-1 detalha os efeitos que uma descarga elétrica pode causar em diferentes tipos de estruturas, deixando claro que a proteção não é um luxo, e sim uma necessidade vital.
De acordo com o estudo apresentado na norma, os efeitos das descargas atmosféricas variam conforme o tipo de estrutura. Veja alguns exemplos:
Casa de moradia:
Perfuração da isolação elétrica, incêndios, danos materiais e falha de equipamentos eletrônicos como TVs, modens e computadores.
Edificações em zona rural:
Risco maior de incêndios e tensões de passo perigosas, além da perda de energia elétrica que compromete sistemas de ventilação e alimentação de animais.
Teatros, escolas, hotéis, shoppings:
Danos a sistemas elétricos que podem gerar pânico em ambientes lotados e atrasos em evacuações de emergência.
Hospitais e casas de repouso:
Falha de equipamentos de suporte à vida e dificuldade no resgate de pessoas com mobilidade reduzida.
Indústrias:
Quebras de produção, perda de dados, incêndios e riscos graves de danos estruturais.
Museus e sítios arqueológicos:
Perda de patrimônios culturais insubstituíveis.
Estações de telecomunicação e geração de energia:
Interrupções de serviços essenciais ao público.
Refinarias e indústrias químicas:
Incêndios e contaminação ambiental com consequências locais e globais.
Esses exemplos reforçam que cada estrutura carrega riscos próprios e que a proteção deve ser projetada com base em uma análise técnica séria e personalizada.
Fica fácil entender o porque a proteção não é opcional, a falta de proteção adequada contra descargas atmosféricas pode resultar em:
Perdas humanas irreparáveis;
Prejuízos financeiros elevados com reparos, indenizações e interrupções de operações;
Perda de dados e de produção;
Invalidação de apólices de seguro, caso não haja conformidade com as normas vigentes;
Danificação de patrimônios culturais e desastres ambientais.
Ignorar a necessidade de um SPDA eficiente é apostar na sorte, e os riscos são altos demais para serem negligenciados.
Antes de instalar qualquer sistema de proteção, deve-se realizar o Gerenciamento de Risco previsto na NBR 5419-2. Esse estudo avalia o tipo da estrutura, o nível de risco de descargas, o conteúdo da edificação e o impacto de possíveis danos.
É com essa análise criteriosa que se define: A necessidade ou não de proteção, o tipo de sistema mais adequado, a extensão da proteção necessária e a inclusão de dispositivos adicionais, como os DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos).
Cada tipo de estrutura exige um projeto de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) adequado às suas características e riscos específicos. Não existe uma solução única que sirva para todos os casos — os projetos precisam ser personalizados para garantir a máxima segurança.
Veja alguns exemplos:
Cada tipo de edificação tem uma vulnerabilidade diferente e, por isso, a proteção precisa ser dimensionada corretamente para atender às exigências da norma NBR 5419 e garantir a segurança de todos.
Proteger uma estrutura contra raios é um ato de responsabilidade e respeito às vidas, ao patrimônio e ao meio ambiente. A segurança não pode ser adiada ou negligenciada.
Empresas sérias se comprometem em seguir as normas, realizar estudos técnicos, dimensionar corretamente as soluções e garantir que cada instalação proteja de fato contra os perigos invisíveis das descargas atmosféricas.
Na ABC Para-Raios, nosso compromisso é proteger com excelência. Realizamos análises de risco, projetos personalizados e seguimos rigorosamente a NBR 5419. Quer saber como proteger sua estrutura de forma segura e eficiente?
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